Uma das coisas que podem acabar com um projeto é adquirir as
especificações mínimas de hardware. Com a justificativa de não elevar os custos
do projeto, muitos gerentes adquirem as configurações mínimas de hardware.
Só um detalhe: o nome já diz “Configuração mínima de
hardware”, ou seja, configuração para rodar o aplicativo, pronto! Simples
assim!
Imagina adquirir o mínimo de hardware para rodar um servidor
Windows. Você instala o software no hardware recém adquirido com sucesso e sem
problemas.
Após uma semana, com o servidor funcionando no ambiente de
produção, a performance começa a cair, pois não foram considerados “pequenos
detalhes” como:
- Quantidade de usuários acessando o servidor
simultaneamente;
- Quantidade de compartilhamentos;
-Aplicativos rodando no servidor,
-Instalação de um firewall, entre outros.
Hoje em dia, o hardware não é tão custoso como há 30 anos
atrás, onde uma placa mãe chegava a custas mais de R$5000,00 (moeda referente a
época, claro).
Nas empresas que trabalhei, sempre sugeri o dobro dos
requisitos mínimos de hardware, justamente para não correr o risco de não
conseguir rodar o aplicativo por problemas de hardware, ou então esperar uma
eternidade para efetuar determinadas configurações, devido a limitação de
hardware.
Um teste bem simples comprova o que acabei de escrever:
adquira um computador (desktop ou notebook), com as configurações mínimas para
a instalação do Windows. E mais, tente instalar e rodar o Office nessa mesma
máquina.
E vocês, qual a estratégia usada para não cair nessa
armadilha?
Nenhum comentário:
Postar um comentário