terça-feira, 30 de julho de 2013

11 dicas para avaliar riscos em um projeto de TI – 7 – Não existe um plano de recuperação no caso de falhas



Apesar de nossos melhores esforços, os planos nem sempre ocorrem como esperado. Todo líder de projeto precisa saber qual será a aparência do resultado final – e quando será a hora de admitir a falha e começar novamente. Todo projeto deve ter um plano secundário de lançamento caso o fracasso se torne a única opção.

Muitos eventos de lançamento são orientados pela crença de que “nada pode dar errado”. Os lideres desses projetos muitas vezes falham em garantir que boas cópias de segurança sejam feitas e verificadas. Eles não desenvolvem protocolos para definir o sucesso, e nem esboçam antecipadamente qual seria a aparência de uma falha. Eles não preparam a equipe para o que fazer diante de um erro no lançamento. Muitos projetos completamente novos alcançam um obstáculo fatal apenas para descobrir que não podem voltar atrás, graças a um planejamento pobre.

Com algumas exceções, os projetos devem ter planos para falhas, e, quando o fracasso for grande demais, devem permitir o retorno para o sistema anterior. Claro, falhar é vergonhoso e ninguém quer ter planos para tal acontecimento. Mas não ser capaz de recuperar-se durante uma falha de serviço acaba com uma carreira.

Tornar a diretoria ciente de que você possuía um plano secundário e que seguiu ele até sua meta quando o fracasso ocorreu é uma forma de ganhar elogios. Deixar que um evento de inatividade perdure por muito tempo à medida que você explica para a administração que não existe uma forma de voltar e que o caminho à frente não tem uma aparência muito boa é uma conversa completamente diferente. Planeje obter sucesso, mas também possua um plano para o caso de um fracasso.

Algumas boas dicas para se ter um plano de recuperação de falhas podem ser encontradas dando um lida nos livros de boas práticas ITIL,  normas da família ISSO 27000, COBIT, PMI entre outros.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

11 dicas para avaliar riscos em um projeto de TI – 6 – Não foi dada a devida importância aos testes.


Os testes, tão importantes porém, muitas vezes desprezados pelos gerentes de projeto.
 
Não precisa!!!!
Tenho certeza que está tudo funcionando corretamente!!!
Não vai dar tempo...vamos que vamos!!!!!
Ninguém vai notar se sair alguma “coisinha errada”.....
Depois corrigimos a falha!!!!!

Daria um livro se eu fosse colocar todas as desculpas que já ouvi para não serem efetuados testes antes da implantação de um novo projeto: seja atualização do sistema operacional nas máquinas dos usuários como a implantação de um novo ERP na empresa.
Um modo muito útil e com um retorno fantástico é escolher usuários chaves em alguns departamentos. Pode ser até aquele usuário crítico para TI, pois além dele se sentir ouvido ele vai perceber que os resultados obtidos com os testes feitos por ele, serão ouvidos e de grande valia para minimizar os problemas na hora da implantação.
Veja: os problemas serão minimizados, pois com certeza haverá problemas, haverá imprevistos, porém colocando os usuários do seu lado, a resolução desses por menores serão mais tranquilas e a pressão em cima da equipe bem menor.






 
 
 
 
 
 
 
 

11 dicas para avaliar riscos em um projeto de TI – 5 – O projeto usa as especificações mínimas de hardware


Uma das coisas que podem acabar com um projeto é adquirir as especificações mínimas de hardware. Com a justificativa de não elevar os custos do projeto, muitos gerentes adquirem as configurações mínimas de hardware.
Só um detalhe: o nome já diz “Configuração mínima de hardware”, ou seja, configuração para rodar o aplicativo, pronto! Simples assim!

Imagina adquirir o mínimo de hardware para rodar um servidor Windows. Você instala o software no hardware recém adquirido com sucesso e sem problemas.
Após uma semana, com o servidor funcionando no ambiente de produção, a performance começa a cair, pois não foram considerados “pequenos detalhes” como:

- Quantidade de usuários acessando o servidor simultaneamente;

- Quantidade de compartilhamentos;

-Aplicativos rodando no servidor,

-Instalação de um firewall, entre outros.

Hoje em dia, o hardware não é tão custoso como há 30 anos atrás, onde uma placa mãe chegava a custas mais de R$5000,00 (moeda referente a época, claro).
Nas empresas que trabalhei, sempre sugeri o dobro dos requisitos mínimos de hardware, justamente para não correr o risco de não conseguir rodar o aplicativo por problemas de hardware, ou então esperar uma eternidade para efetuar determinadas configurações, devido a limitação de hardware.

Um teste bem simples comprova o que acabei de escrever: adquira um computador (desktop ou notebook), com as configurações mínimas para a instalação do Windows. E mais, tente instalar e rodar o Office nessa mesma máquina.
E vocês, qual a estratégia usada para não cair nessa armadilha?

segunda-feira, 1 de julho de 2013

11 dicas para avaliar riscos em um projeto de TI – 4 – Os usuários tiveram pouco ou nenhum envolvimento


É de extrema importância envolver os usuários no dia a dia do projeto. Uma ótimo forma de efetuar tal ação é eleger usuários chaves de diferente departamentos e solicitar o uso da nova ferramenta, aplicativo ou software, com o objetivo de fornecer um feedback periódico do que precisa ser melhorado, do que está rodando de acordo ou mesmo fornecer uma ideia que não tinha sido levado em conta, por não conhecer detalhes das tarefas daquele determinado departamento.

Envolver o usuário tem outras vantagens, por exemplo, uma aceitação mais rápida das pessoas da empresa, por ver que uma pessoa chave de seu departamento aceitou essas mudanças.

Também em caso de algum problema, a resolução é mais fácil e menos estressante, pois você terá a ajuda e o empenho dos usuários para a resolução desse contratempo.

Em um projeto de grande porte, ter o usuário a favor é de grande valia, porém, tê-los contra é uma tremenda desvantagem.